Na última semana, o consumidor voltou a sentir no bolso a alta no preço da gasolina, informou nesta segunda-feira (17) a Agência Nacional de Petróleo Biocombustíveis e Gás Natural (ANP). O preço médio da gasolina comum nas bombas passou de R$ 4,79, entre os dias 2 e 8 de outubro, para R$ 4,86 na semana entre 9 e 15 deste mês, uma alta de R$ 0,07 ou quase 1,5%.
De acordo com o levantamento, o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,35 na cidade de Balneário Camboriú em Santa Catarina.
A alta interrompe um ciclo de 15 semanas consecutivas de queda, a gasolina chegou a recuar 35% até a semana encerrada em 8 de outubro. O pico histórico foi de R$7,39, registrado na penúltima semana de junho. Antes desse movimento, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços às vésperas das eleições ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.
Ainda segundo a ANP, o preço do litro do etanol também subiu, passando de R$ 3,40 para R$ 3,46, um avanço de 1,76% Foi o segundo aumento consecutivo, após os meses de queda. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,90 em Santa Maria no Rio Grande do Sul.
O diesel se manteve praticamente estável: o preço médio do litro passou de R$ 6,52 para R$ 6,51. O valor mais alto encontrado na semana foi de R$ 8,42 em Caçapava, interior de São Paulo.
Já o botijão de 13 quilos de gás de cozinha (GLP), foi vendido em média a R$ 110,99 esta semana, aumento de 0,3% ante o preço da semana passada, de R$ 110,62. A capital de Minas Gerais, Belo Horizonte é onde o botijão é comercializado com o valor mais alto do Brasil, lá o valor máximo esta em R$ 149,00.
Da Redação com informações Portal Terra