A Polícia Civil de Goioerê interrogou, na segunda-feira (14), a suspeita de envolvimento no desaparecimento do casal Kawane Cleve, 23 e Rubens Biguetti, 29, vistos pela última vez no dia 3 de agosto.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Adailton Junior, a mulher usou o direito de ficar em silêncio e informou que só falará em juízo.
A principal teoria é a de duplo homicídio. “A chance de encontrar os dois com vida ainda existe, mas é remota, pois depois de 40 dias de investigação não há nenhum pedido de resgate e também não há movimentação bancária, nada”, informa o delegado.
A suspeita estava presa desde o dia 12 de agosto na Cadeia Pública pelo crime de tráfico de drogas. Ao longo da investigação ela foi ligada ao desaparecimento do casal e no dia 1° de setembro a polícia cumpriu o mandado de prisão preventiva que a mantém presa, como suspeita, de participar do caso.
A investigação apontou que elas eram vizinhas e durante um tempo foram amigas íntimas. Mas desavenças surgiram quando, a agora investigada, começou que desconfiar que Kauany teria denunciado seu marido, o que ocasionou em sua prisão por tráfico de drogas.
A investigação já ouviu mais de 10 pessoas, entre familiares, amigos e pessoas próximas ao casal, câmeras de segurança de toda a região de Goioerê foram analisadas pela investigação e também apreendeu telefones e documentos que serão periciados.