Uma associação criminosa suspeita de ter fraudado diversos benefícios previdenciários foi alvo nesta quarta-feira (10) da Operação Opus Ficta II, da Polícia Federal (PF). Na ação foram expedidos, pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande (MT), Chapada dos Guimarães (MT), Cáceres(MT), Mirassol d´Oeste (MT), Primavera do Leste (MT) e Goioerê. Também foi deferido pela Justiça o sequestro de bens móveis e imóveis.
Segundo as investigações, iniciadas em 2017, suspeitos fraudaram aposentadorias por idade e por tempo de contribuição com a inserção, no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), de vínculos empregatícios falsos, com empresas com status de suspensa ou cancelada/inativa desde, no mínimo, 2004, através da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIPs).
“As aposentadorias fraudulentas geraram um prejuízo que chega a R$ 2.238.174,98 (dois milhões, duzentos e trinta e oito mil, cento e setenta e quatro reais e noventa e oito centavos)”, avaliou a PF em nota.
A estimativa de prejuízo ao INSS, caso não fosse realizada a operação, é de mais de R$ 10,2 milhões
A operação teve o apoio do Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Mato Grosso (NUINT/MT) que faz parte da Força Tarefa Previdenciária.
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informações.