O Ministério Público do Rio de Janeiro comunicou que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão da investigação criminal que apura movimentações financeira classificadas como “atípicas” pelo COAF, do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz.
O pedido foi feito pela defesa de Flávio Bolsonaro, Senador eleito e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e acabou se estendendo ao caso de outros servidores.
O processo ficará suspenso até que o relator da reclamação de Flávio Bolsonaro, Ministro Marco Aurélio Mello, se pronuncie. A decisão de suspender a investigação foi do Ministro Luiz Fux. O Ministério Público não se pronunciou sobre o mérito da decisão.
De acordo com apuração feita pelo jornal “O Estado de São Paulo”, a defesa do filho do presidente alegou que Flávio Bolsonaro ganhrá foro privilegiado perante o STF em fevereiro, quando assume o mandato de Senador pelo Rio. Essa situação teria pesado na decisão, já que de acordo com o entendimento do Supremo, quando diminui o alcance do foro privilegiado, cabe ao próprio Tribunal decidir o que deve ou não ficar com os Ministros do Supremo.