Com desdobramentos e a prisão da principal envolvida no crime, o delegado que investiga desaparecimento do casal de Goioerê acredita estar perto de solucionar o caso.
Nessa quinta-feira (3) completa exatamente um mês que o casal Kawane Cleve e Rubens Biguetti Filho, foram vistos pela última vez.
O delegado responsável pelo inquérito investigativo, Adailton Ribeiro Junior, juntamente com a equipe da Delegacia Regional de Polícia Civil de Goioerê, não trabalham mais com a hipótese do casal estar vivo, por conta do longo período de desaparecimento e nenhum contato. As investigações buscam agora a identificação e prisão de todos envolvidos no crime.
Na última segunda-feira (31), baseado nas investigações, o delegado, solicitou a prisão temporária de uma mulher, de 23 anos, de nome Suziane, vizinha do casal, que teria participação no desaparecimento, o mandato foi cumprido na terça-feira (1º).
A mulher, já estava presa desde a manhã do dia 12 de agosto, acusada de tráfico de drogas. Ela juntamente com o seu marido, que também esta preso, operariam um ponto de venda de drogas em frente à casa de Kawany.
A acusada é suspeita de ter conhecimento do desaparecimento do casal, com quem, segundo testemunhas, no último período estava em atrito, uma vez que Suziane acusava Kawany, de ser responsável pela denúncia que levou a prisão de seu marido no início de julho.
Segundo o delegado, apesar da prisão da jovem ser temporária, não há dúvidas sobre a participação dela no crime, com isso acredita-se que os corpos de Kawane e Rubens serão localizados em médio prazo de tempo.
As investigações estão concentradas em entender os últimos passos do casal e agora câmeras se segurança de diversos locais de Goioerê, dirão se dois homens da família de Suziane teriam participado do sequestro e da execução do casal.
A Polícia segue com buscas em Mariluz, Moreira Sales, além de Goioerê. Ainda não há vestígios dos dois e denúncias podem ser repassadas pelo 190 e 181 de forma anônima e gratuita.
A mulher segue presa, ela responde por duplo homicídio qualificado e se condenada pode pegar até 30 anos de prisão.
