Um estudo sobre o uso de plantas ornamentais nos ocos e forquilhas de árvores como forma de eliminar potenciais criadouros do mosquito Aedes Aegypti foi apresentado a membros do Comitê Gestor Intersetorial de Combate a Dengue de Campo Mourão.
O palestrante foi o entomologista Demilson Rodrigues dos Santos, do Núcleo de Vigilância Entomológica da 15ª Regional de Saúde de Maringá. O encontro foi realizado na manhã desta quarta-feira (07), no mini-auditório da prefeitura.
Santos apresentou um levantamento realizado em Maringá e Cianorte que identificou água parada e focos do mosquito em várias espécies de árvores, locais onde os agentes de endemias normalmente não fiscalizam. “As medidas de controle mais comuns, como vedar o buraco com argamassa ou areia, tem sido soluções paliativas. O ideal é incentivar a população a usar plantas ornamentais, como orquídeas, nesses buracos, que torna-se uma vedação permanente”, recomenda Santos.
Durante a explanação, ele também sugeriu o uso de equipamentos mais eficientes para eliminação das larvas nos ocos e forquilhas de árvores. Das 19 espécies pesquisadas nas duas cidades, as que mais facilitam o acúmulo de água são a sibipiruna, flamboyant e figueira.