Ontem a tarde a Camara de Vereadores de Maringá viveu mais um dia de tristeza e melancolia. Mais uma vez a votação sobre a lei seca foi retirada da pauta por ser derrubado o regime de urgência do projeto da vereadora Marli Martin (DEM) que previa a ampliação da Lei Seca para toda a cidade de Maringá. O regime de urgência foi derrubado por 7 votos a 4. Desta forma o projeto do vereador Evandro Junior (PSDB) que revogaria a Lei Seca existente hoje fica impedido de ser votado.
Mais uma vez a Camara de Vereadores mostrou que não está disposta a discutir uma questão que está no centro das atenções da cidade. Um espaço que deve ser democrático em menos de uma semana se acovardou e manobrou por duas vezes para não discutir o assunto e não vota-lo.
Houve momentos muito tensos na sessão, como por exemplo quando o vereador John Alves (PMDB) acusou Evandro Junior de ser “desonesto com os comerciantes”. Aqui cabe meu adendo. Na minha opinião quem vem sendo desonesto e parcial são os vereadores que se recusam a votar a lei.
Na opinião do DCE da UEM a lei em vigor neste momento não contribui em nada com o ambiente educacional e apenas criminaliza o estudante. Segundo o Presidente do DCE, Stephano Nunes a lei seca da maneira que está hoje não tem função social nenhuma. Essa é uma opinião da qual partilho. A lei prejudica os comerciantes, pois é totalmente parcial, criminaliza os estudantes e não proteje o sistema educacional.
As manobras desta semana foram uma vergonha para o povo de Maringá.