Janeiro é o mês com mais registro de casos da covid-19, em Campo Mourão, segundo dados dos boletim epidemiológico emitidos pela Secretaria Municipal de Saúde.
Do dia 1º até este domingo (31), foram 1.270 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus na cidade. O segundo mês com mais infecções é dezembro de 2020, com 1.005 infecções registradas. Em terceiro e quarto lugares estão novembro (687 casos) e agosto (461).
Especialistas em saúde já alertavam que a pandemia apresentava sinais de crescimento em dezembro e que as comemorações de fim de ano – com reuniões familiares e festas – poderiam agravar ainda mais a situação da covid-19, não só em Campo Mourão, mas em todo país no começo de 2021, como de fato vem se observando.
Além do recorde de casos, a cidade também registrou, o maior número de mortes no mesmo mês, foram 20, de acordo com o boletim. A doença vitimou, 10 homens e 10 mulheres que tinham entre 34 e 86 anos. O recorde de óbitos estava anteriormente nos meses de agosto e dezembro com 17 vidas perdidas cada.
A cidade contabilizou mais 09 casos da doença, neste domingo, chegando, dessa forma, a 4.579 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia e a 85 os mortes pela doença.
Sobre a taxa de ocupação nos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS), do Hospital Santa Casa, está em 83%, com 10 pacientes internados na ala e outros 3 em leitos de convênio particular. Na enfermaria SUS para tratamento covid, 19 pessoas estão hospitalizadas, o que representa uma taxa de ocupação de 79%. Destes internados, 22 são mourãoense.
A esperança da vacina
Em meio ao aumento de número de casos e mortes, janeiro também trouxe a aprovação, pela Anvisa, do uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19: a Coronavac, feita em parceria com o Instituto Butantan, e a de Oxford.
Com a aprovação, as doses começaram a ser distribuídas no país e até a sábado (30), Campo Mourão já havia registrado 1.913 pessoas vacinadas.
Na primeira etapa da imunização, são vacinados profissionais de saúde da linha de frente do combate à pandemia e idosos moradores de instituições de longa permanência. Em seguida, os demais profissionais de saúde receberão as doses.