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Coluna do Alemão

Alemão em Cartas aos Amigos: Vida, Morte e Eternidade

Alemao 2

Compreender o “sentido da vida” visa sempre procurar uma razão que mova nossa matéria física a algo que valha a pena fazer de melhor por si e para o meio. Porém, vivemos em busca de prazeres. Não são só com drogas e vícios químicos que nos satisfazemos a uma necessidade repetitiva de algo alto destrutivo. Nosso Corpo libera dopamina e endorfina quando realizamos qualquer atividade que nos de prazer (psicológico) como comer, fazer sexo e atividades como jogos ou outros atos satisfatórios a nossa psique.

Como uma recompensa que nos condicione a uma constante repetição (como o método de Skinner), estamos sempre nutrindo vícios vazios. No fim o que buscamos além do alimento desses vícios? Colocar metas como casamento, filhos, e deixar algo para posteridade, imortalizando nossa memória pela posteridade humana. O tempo é uma realidade que mensuramos assim como o peso e a distância, que não fazem sentido se não pelas nossas necessidades físicas de medir algo perante a nossa proporção de percepção, o tempo e medidas irrelevantes aos átomos e nossa alma, imortais.

Aqueles que insistem em separar vida física de uma alma eterna, estão presos a preconceitos céticos que buscam sempre se amparar pela ciência como defesa mas não buscam procurar explicações metafisicas pra se certificar da verdadeira compreensão.

Tu que és cético, também é um crente da “incredulidade”, mas crente a uma única percepção física. A ti e a nenhum crente há o que ensinar pois a busca deve sempre partir de si e se não queres… esqueçais as fés proferidas por homens, busque as palavras, do sânscrito, aramaico ao hindu.

Não se atenha a meros preconceitos por sacerdotes idolatras e materialistas. Uma fé cega que nutre nossas necessidades de defesa, agrupamento e conforto. Não muda o fato de que vivemos sucumbindo nosso ide pelo controle racional do super ego e nos tornando crentes hipócritas proferidores e julgadores de uma doutrina não exercida.

Quando se busca uma compreensão maior do próprio ser se vera muito mais distante do que te prendes, como prazeres, culpas e medos. Nietzsche incita a ascensão do “Super Homem” ele aborda que a busca deve a partir de si próprio e não com um dilema quanto as divindades e uma resposta utópica do pós morte.

Morte só é morte para matéria, para “ciência” tempo só é tempo pra quem se prende a prazo pois a vida nunca termina e como todos os átomos só se reagrupam e transforma em outros corpos. A resposta para vida é a resposta pra eternidade, a felicidade uma palavra pop, o tempo só passa pois nos dão prazos mas afinal não se tem controle do nosso início e nem o fim entre o espaço de nossa vida. Então viva o que tu queres conscientemente e critique aquilo que realmente conheces.

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