O governador Beto Richa (PSDB) parece estar disposto a comprar uma nova briga com professores das sete universidades estaduais do Paraná.
Uma decisão do governo, anunciada aos reitores das universidades, obriga que situações como autorizações para licenças especiais e afastamento para realizações de cursos tenham de ser aprovadas pela Comissão de Política Salarial, do Palácio Iguaçu, que foi criada em janeiro de 2015 e é composta por secretários de estado.
Outro ponto que atinge direto os professores universitários, mas não só eles, é em relação as mudanças na chamada “TIDE” que agora terão que seguir caminho pela Secretarias de Ciência e Tecnologia, Administração e Fazenda para então chegar a CPS. Essa mudança pode ocasionar problemas sérios em projetos de pesquisa e extensão das universidades.
Os docentes alegam que essas medidas ferem a autonomia universitária e são um grande atraso para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão no estado. Podem significar um retrocesso muito grande nessa área. Os professores já convocaram assembleias para tratar destes anúncios e o clima de tensão deve aumentar entre governo e docentes universitários.
Governo voltou atrás na questão das hora/aula
Após muita pressão das universidades, incluindo nota de repúdio e ameça de não iniciar o ano letivo, o governo voltou atrás no corte de milhares de horas aulas e em consequência de professores temporários, que havia encaminhando as Instituições de Ensino Superior do estado.
No entanto, em relação as outras medidas o governo parece estar decidido a não volta atrás.