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Educação

Caos: Professores ficam até de madrugada para receber aulas

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A distribuição de aulas para o início do ano letivo de 2017 no Paraná está muio complicada. Se não bastasse a mudança na hora atividade que obriga os educadores a terem mais turmas, os docentes ainda tem que esperar horas para receber as suas aulas. Existem casos em que os professores tiveram que ficar madrugada a dentro no núcleo regional de educação para conseguir sair com seu suprimento.

SuprimentoEste é o caso que aconteceu em Curitiba, com a professora de História Rosângela Michels. A educadora chegou ao núcleo as 8h da manhã e teve que passar a madrugada esperando. Seu suprimento saiu apenas as 2h51 deste sábado, 4, conforme comprova o documento na foto.

Michels contou ao Blog do Raoni que passou horas esperando junto com outros colegas e que já no final da noite fizeram uma votação se continuava ou não a sessão: “Em torno das 23:30 as disciplinas que ainda tinha distribuição, História e Geografia, fizeram uma votação pra ver se continuava ou parava a distribuição. A continuidade ganhou” conta a professora.

A professora de história ainda disse que soube de outros professores que ficaram até por volta das 5h da manhã no Núcleo.

APP afirma que distribuição está um caos

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Professores esperando para receber aulas

O sindicato dos professores afirmou que a distribuição está caótica e que professores vivem um “calvário” para conseguir suas aulas: “Centenas de professores(as) concursados(as) – do Quadro Próprio do Magistério (QPM) – se amontoaram para tentar conseguir aulas. Isto é, pessoas que estudaram e passaram em concursos, muitas que atuam na rede há anos, não têm onde trabalhar. E se não trabalharem, não recebem os seus salários” diz trecho de nota do sindicato.

A APP ainda diz que o novo sistema utilizado pela Secretaria da Educação tem gerado problemas: “O quadro piora com a entrada do novo sistema que está sendo usado pela Seed. Os(as) professores(as) reclamam que além da lentidão, de travar e cair várias vezes, o software está sendo testado agora. Além disso, muitas vezes em muitas escolas o sistema apresentou informações erradas ou desatualizadas quanto a classificação dos(as) professores(as) o que gerou confusão na distribuição das aulas”.

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