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Educação

Paraná discute plano-piloto para volta às aulas

O Governo do Paraná está discutindo um plano-piloto para a retomada das aulas na rede pública de ensino do estado, ainda sem data para aplicação. Membros das Secretarias Estaduais de Educação (Seed) e Saúde (Sesa), além da Casa Civil, se reuniram na quarta-feira (23).

As aulas na rede pública de educação estão suspensas desde o dia 20 de março, no Paraná. O governo chegou a prever o retorno das atividades para setembro, mas a volta acabou não se confirmando.

De acordo com o governo, o plano pode ser aplicado em regiões onde os índices epidemiológicos da Covid-19 estão mais baixos. Atualmente, o governo trabalha com a possibilidade de aplicar o projeto em escolas localizadas em municípios de uma das seguintes regionais de saúde: Irati, Guarapuava ou União da VitóriaNo entanto, ainda não há definições a respeito.

Membros do governo devem voltar a se reunir na próxima semana para discutir o estudo.Caso o plano seja aprovado, as aulas devem ser retomadas conforme o protocolo aprovado pelo comitê estadual, com distanciamento social, revezamento de alunos e medidas de higiene.

De acordo com o governo, o plano-piloto deve durar de duas a três semanas. O diretor-geral da Seed, Glácio Dias, explicou que, se der certo, o modelo poderá ser aplicado em outras regiões do estado.

“Especificamente para provar e para testar o modelo de protocolo de retorno às aulas. Para ver como isso vai se dar na prática, como a comunidade escolar vai se organizar. Tem uma série de procedimentos novos, que não faziam parte do procedimento escolar até então”, afirmou.

O secretário de Saúde, Beto Preto, afirmou que a pandemia está perdendo força no Paraná e que, caso a desaceleração do número de casos se concretize, o estado prevê a retomada de algumas atividades.

“Se nós conseguirmos manter ainda mais os esforços, os cuidados de isolamento e distanciamento, talvez nós possamos encontrar nas próximas semanas uma desaceleração efetiva e com isso retomar algumas atividades, incluindo o retorno às aulas, mesmo que regrado”, afirmou.

Confira os protocolos

  • Os estudantes serão divididos em grupos, que farão revezamento permanecendo por uma semana em aulas presenciais e por uma semana em aulas remotas;
  • As aulas remotas permanecem diariamente e as aulas presenciais ocorrerão de forma escalonada;
  • O número máximo de pessoas em cada sala deverá respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 m;
  • As instituições de ensino deverão organizar escalas para que todos as turmas sejam atendidas presencialmente pelo menos uma vez na semana;
  • Os horários de entrada e saída, e intervalo/recreio devem ser redefinidos e intercalados, de modo a evitar a aglomeração de pessoas e a circulação simultânea de grande número de alunos, nas áreas comuns e nos arredores do estabelecimento;
  • Os horários do recreio e parque devem ser organizados de forma escalonada, necessitando de limpeza a cada troca de turno e sempre que possível, após os intervalos;
  • Escalonar o horário de ida aos banheiros;
  • Sugere-se que estudantes e professores tragam lanche de casa e comam em suas próprias mesas. No caso dos estudantes receberem a merenda da escola, a distribuição deverá ocorrer de forma escalonada, prevendo limpeza prévia do local e respeitando o distanciamento mínimo recomendado para que não haja aglomeração no ambiente;
  • As instituições de ensino deverão limitar o acesso às suas dependências somente às pessoas indispensáveis ao funcionamento que não apresentem fatores de risco e com uso de máscara;
  • O atendimento ao público será feito de forma online ou via telefone. Caso seja necessário atendimento presencial, este deverá ser previamente agendado;
  • Nivelamento EAD: realizar atividades a fim de fortalecer a retomada de conteúdos, de recuperação escolar e de atendimento aos estudantes com maiores dificuldades.
  • Caso ocorra contaminação entre estudantes ou de professores, a instituição deverá ser interditada por 14 dias, retornando para o modelo de aulas 100% online durante este período;
  • Triagem de temperatura será realizada diariamente por meio de termômetros infravermelhos sem contato direto com a pele;
  • Caso a verificação da temperatura registrada esteja maior ou igual a 37°C, o estudante deverá ser isolado, e a instituição de ensino deverá entrar em contato com os responsáveis a fim de buscarem atendimento médico.
  • Orientar os alunos sobre a higienização correta das mãos, sabão e água ou álcool gel 70%;
  • O uso de máscara de tecido, que será fornecida pelo governo, será obrigatório para todas as pessoas nas Instituições de ensino. Recomenda-se a troca de máscara a cada 2 horas ou sempre que ela estiver úmida ou suja;
  • Reforçar a higienização de superfícies que são tocadas por muitas pessoas, como grades, mesas, carteiras, puxadores de porta e corrimões, antes do início das aulas, em cada turno e sempre que necessário;
  • Manter janelas e portas abertas a fim de melhor ventilar os espaços. O uso do ar condicionado e ventilador deve ser evitado, mas caso seja necessário, caberá à instituição de ensino a verificação, manutenção e higienização rigorosa desses equipamentos.
  • Os veículos de transporte escolar deverão reforçar as medidas de higienização do interior dos automóveis e do sistema de ar condicionado;
  • O limite máximo de ocupação será de 50% da capacidade, sendo obrigatório o uso de máscaras, por todos os integrantes do veículo, durante todo o trajeto;
  • As mochilas devem ser higienizadas no momento da retirada do veículo, antes da entrega para a criança, professor ou pais/responsáveis.

Com informações AEN-PR e G1

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