Em José dos Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba, a montadora Renault demitiu 747 trabalhadores e eles decidiram, em assembleia, entrar em greve por tempo indeterminado em repúdio as dispensas.
Em nota, a montadora explicou a decisão de manter as demissões. “A Renault do Brasil informa que desde o início da pandemia, em março, aplicou soluções de flexibilidade como férias coletivas e a MP936 para o enfrentamento da crise da Covid-19. Com o agravamento da situação, queda das vendas da Renault em 47% no primeiro semestre, e a falta de perspectiva de retomada do mercado a Renault buscou negociações com o Sindicato, e vem nos últimos 50 dias trazendo propostas para a necessária adequação da estrutura fabril. Após realizar todos os esforços possíveis para as adequações necessárias e não havendo aprovação das medidas propostas, não restou outra alternativa para a Renault do Brasil, que em 21/07 anunciou o fechamento do 3º turno de produção e o desligamento de 747 colaboradores da fabricação do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR)”.