A Polícia Civil de Campo Mourão segue investigando a denúncia de exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica no caso da falsa psicóloga.
Segundo a denúncia, feita pela antiga sócia, a mulher utilizava registro de uma profissional do Rio Grande do Sul com o mesmo nome que ela, para realizar atendimentos em uma clínica particular, na Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Mourão e Região (AMA Comcam) e no Centro de Desenvolvimento e Capacitação Profissional.
Nessa nova etapa da investigação, a polícia começará a tomar depoimentos dos pacientes que foram atendidos pela suposta psicóloga. O delegado-chefe da 16ª SDP, Nilson Rodrigues da Silva esta a frente das investigações, a ele a suposta falsa psicóloga preferiu permanecer em silêncio na delegacia.
Uma das vítimas apresentou a imprensa, recibos de pagamento de atendimento no valor de R$200 feito para a falsa psicóloga, a assinatura que aparece no documento é da ex-sócia e denunciante do caso a polícia. Um levantamento feito pela polícia indica que ela atuava ilegalmente pelo menos quatro anos.
Em nota o Conselho Regional de Psicologia do Paraná 8ª Região (CRP-PR) confirmou que a investigada em questão não consta em seus cadastros. A prefeitura de Campo Mourão emitiu informando que a mulher denunciada não tem qualquer vínculo profissional com o município.