Os sindicatos filiados ao ANDES/SN realizaram assembleias nesta quinta-feira, 6, e decidiram antecipar a luta contra a suspensão da reposição da inflação, que havia sido acordada entre governo e funcionalismo público para janeiro de 2017.
As assembleias em Cascavel e Ponta Grossa confirmaram a greve. Na UNIOESTE, os trabalhadores param na segunda-feira, 10. Na UEPG, os docentes param na próxima quinta-feira, 13. Outras universidades tem assembleias marcadas para esta próxima semana: Na UEM será na segunda-feira, 10; na UNESPAR na quinta-feira, 13; na UNICENTRO no dia 18.
Os professores e funcionários da rede de educação básica tem assembleia marcada para o dia 12, terça-feira, e já tem o indicativo de greve aprovado para o dia 17 de outubro.
Richa
O funcionalismo estadual está em polvorosa após o governador, um dia após a eleição, mandar uma proposta para a ALEP que desobriga o estado a repor a inflação na data-base de janeiro de 2017, algo que havia sido acordado na última greve de 2015.
Beto Richa (PSDB) desqualifica o movimento dos funcionários públicos e, ao que tudo indica, terá que enfrentar mais uma forte greve.
Ocupações
Outro problema que o governador Beto Richa enfrenta são as ocupações promovidas pelos estudantes em diversos colégios públicos pelo estado. De acordo com as entidades estudantis, já são 50 escolas que estão sob o comando dos estudantes que estão insatisfeitos com a medida provisória de Michel Temer (PMDB) que modifica o ensino médio.
A chamada “Primavera Estudantil” ocorre em diversos estados, contudo, é no Paraná que o movimento se encontra mais forte e organizado.