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Educação

Professores encerram greve de fome após 8 dias e aprovam indicativo de paralisação

Professor Hermes Leão, presidente da APP Sindicato. Foto: Leandro Taques

Após oito dias em jejum total, a greve de fome de educadores do Paraná chegou ao fim na quinta-feira (26). A ação foi finalizada após uma assembleia virtual da categoria. Profissionais da educação e estudantes estavam acampados em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo do estado, desde o último dia 19.

Os educadores aprovaram o fim da greve de fome, a definição de estado de greve, assembleia permanente – que pode ser chamada a qualquer momento – e indicativo de greve para início do ano letivo, em 2021, com assembleia da categoria em fevereiro.

De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), a greve foi encerrada para garantir a saúde dos grevistas, que já estavam 174 horas sem qualquer tipo de alimentação.

Outro fator foi o avanço da pandemia do novo coronavírus que tem gerado preocupação em todos, com aumento do número de casos e mortes na capital paranaense. A orientação dos médicos voluntários que acompanharam os educadores em greve foi de que a fragilidade imposta pela falta de alimentação poderia deixá-los ainda mais vulneráveis ao vírus.

Segundo o secretário de Comunicação da Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, a APP-Sindicato continuará mobilizada contra medidas adotadas pelo governador Ratinho Júnior (PSD), e o secretário da Educação, Renato Feder, que possam afetar a educação paranaense, como a ameaça de desemprego de cerca de 30 mil professores e funcionários de escola e outras pautas da categoria.

 “A greve de fome se deu pelo descaso e insensibilidade do governador Ratinho. Desempregar milhares de pessoas e colocar outras milhares em risco em plena pandemia são provas de que o governo do Paraná não se preocupa com a vida do povo paranaense. Por isso vamos intensificar a luta e desmascarar esse governo que se esconde como rato do debate com a categoria. Saímos mais fortes e mais dispostos a enfrentar e denunciar os abusos do governador e do comerciante que ocupa a secretaria de educação”, destaca Luiz.

Entre as principais pautas está a revogação do edital 47, o qual institui prova para o Processo Seletivo Simplificado (PSS), respeitando a saúde e o emprego dos milhares de profissionais PSS’s.

Junto com a revogação do edital e da prova, a categoria reivindica a renovação dos contratos de professores e funcionários de escola atualmente contratados de forma temporária pelo processo seletivo simplificado, o pagamento do salário mínimo regional e de promoções e progressões, concurso público para suprir o déficit de educadores, além da manutenção das turmas de ensino noturno nas escolas incluídas no processo de migração para o modelo cívico-militar.

Da Redação com APP-Sindicato

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